sábado, setembro 29, 2007

BLACK & LIGHT Revelations

SLIDE SHOW PROJECTO P&B



SLIDE SHOW EXPEDIÇÃO NORUEGA

quinta-feira, setembro 27, 2007

VULCÂO DOS CAPELINHOS

(50 Anos depois da ultima erupção - clikar acima para site oficial)

Vulcão dos Capelinhos, situa-se na Ponta dos Capelinhos, freguesia do Capelo, na Ilha do Faial, Região Autónoma dos Açores. O nome Capelinhos deve-se à existência de 2 ilhéus chamados de "Ilhéus dos Capelinhos". Insere-se no complexo vulcânico do Capelo, constituido por cerca de 20 cones de escórias e respectivos derrames lávicos, ao longo de um alinhamento vulcano-tectónico de orientação geral WNW-ESE.

O vulcão manteve-se em actividade entre Setembro de 1957 e Outubro de 1958. A crise sísmica associada à erupção vulcânica e a queda de cinzas e materiais de projecção provocaram a destruição generalizada das habitações e dos campos das freguesias do Capelo e da Praia do Norte.

Vulcão dos Capelinhos 2005

Hoje em dia, o Vulcão dos Capelinhos encontra-se "inactivo". No seu Cabeço Norte, existe uma pequena fenda que é o respiradouro do vulcão. Toda esta área foi constituída área de paisagem protegida de elevado interesse geológico e biológico, faz parte da rede Natura 2000. O Farol dos Capelinhos, será transformado num miradouro, e junto deste, ficará instalado o Centro Interpretativo do Vulcão. Próximo situa-se o Museu Geológico do Vulcão, inaugurado em 1964, que documenta toda a sua actividade eruptiva.

Crise sismo-vulcânica e Erupção

De 16 a 27 de Setembro de 1957, registou-se uma crise sísmica na ilha com mais de 200 sismos, de intensidade não superior a grau 5 da Escala de Mercalli. No dia 21 de Setembro de 1957 a água do mar começou a fervilhar. Três dias depois, a actividade aumentou intensamente havendo emissão de jactos negros de cinzas vulcânicas com cerca de 1 000 metros de altura (atingindo a altitude máxima de 1 400 metros) e uma nuvem de vapor de água que subia por vezes a mais de 4 000 metros.

A 27 de Setembro, teve início pelas 6 horas e 45 minutos, uma erupção submarina a 300 metros da Ponta dos Capelinhos. A partir de 3 de Outubro, a emissão de gases e as explosões de piroclastos, ainda que violentas passaram a ser menos frequentes. Estas foram rapidamente sucedidas por explosões violentas, atirando autênticas bombas de lava e grandes quantidade de cinzas para o ar, enquanto que, por baixo correntes de lava escorriam para o mar. A erupção evoluiu formando primeiro uma pequena ilha a 10 de Outubro, chamada de "Ilha Nova" (e ainda, "Ilha do Espírito Santo" ou "Ilha dos Capelinhos"), com 800 metros de diâmetro e 99 metros de altura, ficando com a cratera aberta ao mar. Esta primeira pequena ilha afundou-se no final do mês. Em princípios de Novembro, a erupção recomeçou e formou uma nova ilha. Com a formação de um istmo, no dia 12, a pequena ilha liga-se à Ilha do Faial.

Munido da sua câmara de filmar, o repórter da RTP Carlos Tudela desembarca na ilha recém-nascida, na vertente do vulcão activo. Acompanhado do jornalista Urbano Carrasco, do Diário Popular, arriscaram as suas vidas num pequeno barco remado por Carlos Peixoto para colocar a Bandeira Nacional nas cinzas basálticas da "Ilha Nova".

Em Novembro de 1957, aumentou progressivamente a actividade atingindo o seu máximo na primeira quinzena de Dezembro, surgindo um segundo cone vulcânico. A 16 de Dezembro, depois de uma noite de chuvas torrenciais e abundante queda de cinza, cessou a actividade explosiva e começou a efusão de lava. No início de 1958 John Scofield, repórter da revista National Geographic, e o famoso fotógrafo Robert F. Sisson, passaram um mês a documentar as várias fases da erupção. (Ref.ª National Geographic, Junho de 1958)

Em resultado da erupção de Maio a Outubro de 1958, a área da ilha aumentou em 2,50 km². Actualmente, essa área ficou reduzida a cerca de metade devido à natureza pouco consolidada das rochas e à acção das ondas. (Ref.ª Actividade vulcânica do Faial – 1957 a 1967, Frederico Machado e Victor Forjaz, Comissão de Turismo do Distrito da Horta, Porto, 1968; Vulcão dos Capelinhos – Retrospectivas, Vol. 1, Victor Forjaz, Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, São Miguel, 1997)






REPORTAGEM SIC


P.S - Continuando numa de efemérides :)... a todos uma boa semana

terça-feira, setembro 11, 2007

9/11 - 6 Anos Depois...

"O que mudou no dia-a-dia da América

Não há quem não se lembre do que estava a fazer no momento em que soube dos atentados de 11 de Setembro de 2001. Ou antes, do desastre que tinha acontecido com um avião que chocara contra uma das Torres Gémeas do World Trade Center. Menos se recordam já de como era a vida imediatamente antes disso.

Nessa manhã de 11 de Setembro, em Nova Iorque, era o primeiro dia de aulas e havia primárias para a eleição do mayor que iria substituir Rudy Giuliani. A grande preocupação nacional prendia-se com o desacelerar da economia, que durava há mais de um ano e ameaçava tornar-se em recessão.

No plano internacional, a Europa criticava o Presidente Bush pela sua política unilateral de construção de um sistema de defesa anti mísseis contra a proliferação de armas de destruição maciça, enquanto concertavam um esforço conjunto para a pacificação e estabilização dos Balcãs. Havia grande preocupação com o que se passava na Libéria e na Serra Leoa, onde se falava de genocídios que ameaçavam estender-se a outros países africanos.

Havia também preocupação com a extensão do radicalismo islâmico, mas que parecia contido nos EUA desde o atentado de Novembro de 1993 contra o World Trade Center. Uma percepção errada, como se percebeu a partir das 08.46 dessa manhã.

Seis anos depois, os Estados Unidos continuam a viver um clima que se pode considerar de ansiedade por segurança, cada vez investindo mais nela e todos os dias descobrindo buracos no aparelho e que não existe uma segurança absoluta.

Se os check-ins há seis anos se faziam nos passeios dos aeroportos e o mote era acelerar o processo e facilitar a vida aos passageiros, hoje pelo menos duas horas de antecedência são uma necessidade absoluta para os procedimentos de segurança - raios X, descalçar de sapatos, detecção de metais, proibição de levar líquidos e cremes, limitação da bagagem de mão - e os atrasos nos voos nunca foram tão grandes.

A procura de segurança infiltrou--se em todos os estratos da vida do dia--a-dia. A exigência de documentos de identificação, num país que despreza a noção da existência de um bilhete de identidade, tornou-se num constante quebra-cabeças: para renovar a carta de condução é necessário construir um puzzle de pontos com vários documentos, para se entrar num edifício público ou qualquer operação burocrática são muitas vezes necessárias duas identificações com fotografias, e nem todas são aceites.

De atentados contra embaixadas e barcos no estrangeiro e lançamento de mísseis de cruzeiro contra campos abandonados nas montanhas do Afeganistão, passou-se a duas guerras de ocupação, no Afeganistão e no Iraque. Quando começaram, tudo parecia fácil; hoje, já causaram mais de 4100 mortes entre os soldados americanos e são o factor que mais divide a opinião pública, não só nos EUA como em todo o mundo.

A popularidade do Presidente George W. Bush acompanhou de perto as curvas de apoio às guerras. Era máxima quando do lançamento da invasão do Afeganistão, bastante alta em 2003 quando a entrada das tropas no Iraque, mas depois foi-se degradando à medida que os resultados no terreno começaram a ser cada vez mais sombrios, até atingir mínimos não vistos há décadas.

O mesmo aconteceu com o Congresso, que nunca foi tão desacreditado como é hoje, com uma taxa de aprovação de apenas 18% entre os americanos.

O 11 de Setembro será o acontecimento que marcará os dois mandatos de George W. Bush como Presidente. Do discurso com megafone nos escombros fumegantes há seis anos, hoje passará a uma cerimónia simples em Washington e a momentos de recolhimento na Casa Branca.

Como tudo na vida, também à grande tragédia americana dos últimos tempos chegou a altura de sair de palco. Outros intérpretes e acontecimentos se avizinham." In Diario de Noticias Online


The Falling man



Um documentário excelente sobre as pessoas (e a procura de sua identidade) que se jogaram do edifício após o impacto do primeiro avião.



Difícil encontrar um documentário na net sobre o assunto que não tenha alguma teoria da conspiração... este está relativamente bom nas partes factuais, dividido em varios "capítulos" que apresentam também uma perspectiva histórica dos acontecimentos que levaram a este atentado...

A todos continuação de boa semana. Abraço

terça-feira, setembro 04, 2007

Eugène Atget
(12 de Fevereiro de 1856 ou 57 - 4 Agosto 1927)
"Foi um dos mais importantes fotógrafos da história. Nasceu, viveu e morreu em Paris.Pioneiro,revolucionou a fotografia com seu olhar desviado do ser humano.Fotografava vazio das ruas Parisienses, objectos inusitados." In Wikipedia



"Iniciou a profissão de fotógrafo aos 40 anos de idade.Inovador,foi o precursor da fotografia moderna em Paris. Especializou-se em vistas quotidianas e postais Parisienses,pois conhecia cada canto de sua cidade natal. Reproduzia quadros e fornecia material de referência para seus colegas pintores.Em sua genialidade expressava verdadeiramente o SURREALISMO (movimento artístico iniciado na França,que rejeita as concepções lógicas do espírito e se apega somente no inconsciente). Sua rotina durou cerca de 25 anos,de carregar pela cidade sua enorme e ultrapassada câmara,um tripé de madeira e mais uma caixa de placas fotográficas de 18x24 cm,num total que ultrapassava 15 quilos.Atget desprezava a fotografia convencional, especializada em imagens humanas. Inaugurou a fotografia urbana. Libertou os objectos de sua aura, tornando irresistível a necessidade de possuí-los,na imagem ou na sua reprodução. Retratava o vazio, a privacidade em suas fotografias de vistas." In Wikipedia, ver mais.